TEORIA DO PODER RELATIVO

Muito tem se falado em Democracia e Poder Social, incentivando os cidadãos a participarem da vida política, seja acompanhando os candidatos, seja votando nos pleitos eleitorais. Sim, quanto maior for a participação social melhor será a possibilidade de intervenção no cenário político.
Mas será que todos, em uma sociedade/nação, estão em igualdade de condições para participar ativamente desse processo?
As desigualdades econômicas afetariam essa possibilidade de participação?
Qual seria o impacto se as camadas mais desfavorecidas não puderem acompanhar o processo democrático de forma crítica, desde a escolha de candidatos até cobranças durante o mandato, como é necessário?
Países emergentes como Brasil, Tailândia, Índia que sofrem profundas desigualdades sociais, tem problemas desde o transporte urbano, passando pelo saneamento e nichos de concentração de pobreza, aqui no Brasil chamadas de favelas. Como ponto em comum nesses países, está a desigualdade social, fazendo com que as classes menos favorecidas não tenham acesso ao cenário político, que permita reivindicar melhorias sociais gerais e com isso romper o ciclo de pobreza e ausência de benefícios como transporte urbano, saneamento, moradia, pleno emprego para todos, isso para citar alguns benefícios coletivos.
Essa observação não é de hoje e vários estudiosos já se debruçaram sobre o tema desde a antiguidade.